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Superaquecimento dos Freios

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Com certa frequência ocorrem acidentes, acompanhados ou não de estouro de pneus, em consequência de superaquecimento dos freios de caminhões e ônibus.

Temperaturas muito elevadas a nível das lonas de freios (acima de 15°C) diminuem a eficiência do sistema pela redução progressiva do atrito entre as lonas e os tambores de freios.

Além disto, o calor propaga-se danificando peças do sistema, inclusive os pneus, câmaras de ar e protetores, guarnições de válvulas (pneus sem câmara) e os núcleos de válvulas.

 

ATENÇÃO: Dependendo dos níveis de temperaturas transmitidos as rodas e do tempo de exposição as mesmas, poderão ocorrer desde danos tais como trincas na região dos talões dos pneus, derretimento de câmaras de ar e protetores, quebras na borracha dos talões durante a desmontagem, até a explosão do pneus (temperaturas acima de 14°C). 

 

As causas do superaquecimento dos freios podem estar relacionadas a fatores operacionais ou de manutenção.

Dentre os principais fatores de operacionais, podemos citar:

 

O trânsito urbano nas grandes cidades, que exigem o uso mais frequentes dos freios, muitas vezes associados a uma forma de condução agressiva, provocada pelo “stress”.

 

As regiões montanhosas que exigem o uso de freios com maior intensidade, principalmente quando são respeitadas as regras da boa condução, do emprego correto do freio motor, da descida na marcha certa, etc.

 

O transporte com excesso de carga, que aumenta consideravelmente a energia cinética do veículo, provocando forte dissipação de calor nos freios durante as frenagens.

 

A velocidade excessiva ou incompatível com as condições de tráfego ou com o tipo de estrada, forçando o uso dos freios.

 

O uso incorreto e abusivo do freio nos semi-reboques, concentrando excesso de calor nos freios deste implemento.

 

O desprezo ao freio motor nos declives, intensificando o uso dos freios e gerando excesso de calor que poderia ser evitado.

 

O desrespeito a distância mínima recomendada ao veículos da frente, variável em função da velocidade, induzindo a um uso frequente dos freios de serviços.

 

 

Dentre os principais fatores de manutenção, podemos citar:

 

Peças defeituosas ou desreguladas, tanto na suspensão como nos freios, forçando mais os freios de determinada rodas.

 

Regulagem incorreta dos freios nos casos dos cavalos mecânicos com semi-reboques, solicitando muito mais e de forma anormal os freios do semi-reboque, que tendem a trabalhar superaquecidos.

 

Molas de retorno das sapatas cansadas, permitindo o contato constante das lonas com o tambor de freio.

 

Lonas de freio mal reguladas, muitas vezes com o veículo apoiado no solo (não erguido), roçando contra os tambores de freio, principalmente em casos de ovalizações dos tambores.

 

As consequências dos fatores citados podem ser minimizadas com o uso de retardadores de velocidade hidráulica ou eletromagnéticos, que reduzem consideravelmente a necessidade de emprego dos freios de serviços, trazendo grande redução nos custos da manutenção dos conjuntos rodantes e aumentando significativamente a segurança.

 

ATENÇÃO:

CONSELHOS IMPORTANTES 

 

1-) Jamais fique próximo de um pneu inflado que sofreu superaquecimento, sobretudo quando houver odor de lonas de freio e borracha queimados. Aguarde seu resfriamento.

 

2-) Nas descidas da serra, após término, evite paradas do veículo a fim de permitir a ventilação dos conjuntos, pois ao cessar a ventilação a temperatura dos pneus aumenta muito pela irradiação do calor dos tambores do freio. É por esta razão que podem ocorrer casos de pneus estourarem com o veículo parado.

 

 3-) Não abuse do freio do semi-reboque. Utilize nas descidas a mesma marcha que seria utilizada na subida. Dê preferência ao freio motor em relação ao freio de serviço, ou quando necessário utilize ambos. 

 

4-) Respeites os limites de carga e velocidade estabelecidos pelas autoridades de trânsito.

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